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O Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito civil para investigar a suposta omissão do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) na divulgação de autorizações de desmatamento nos biomas Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica. A investigação foi iniciada após o fim do prazo de um procedimento preparatório que já analisava a falta de transparência nos sistemas oficiais do Estado — Seriema e Cerberus.
O caso está sob a responsabilidade do procurador da República Pedro Paulo Grubits Gonçalves de Oliveira, que destaca a importância de o público aos dados sobre supressão de vegetação, especialmente no Pantanal, um bioma extremamente vulnerável a queimadas e expansão agropecuária.
O MPF aponta que a ausência de informações ambientais impede o controle social e dificulta o trabalho de fiscalização, favorecendo práticas predatórias que colocam em risco áreas de preservação. A suspeita é de que autorizações de desmatamento estariam sendo emitidas sem a devida publicidade, contrariando a legislação ambiental e os princípios da istração pública.
A investigação segue no âmbito do Grupo Temático de Meio Ambiente do MPF e poderá resultar em responsabilizações caso as irregularidades sejam comprovadas. Os dados levantados serão essenciais para futuras ações de controle ambiental e defesa do patrimônio natural do Estado.